domingo, 21 de agosto de 2011

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Em Apocalipse 12, 1-6, o apóstolo João descreve a grande vitória de Maria sobre o inimigo que durante toda sua vida terrena foi perseguida, mas protegeu, defendeu, ensinou e amou o filho de Deus, tendo assim primorosa participação  no plano de salvação." Surgiu no céu um grande sinal, uma mulher revestida de sol, tendo a lua embaixo de seus pés e na cabeça uma corôa de doze estrelas."
Maria é o grande sinal da humanidade redimida pelo seu filho. Solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. 
Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: 
"A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial." 
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
 É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. 
A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. 
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. 
Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. 
Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus. 
By Mauro do Coral

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