A festa da Epifania ("Epifania: a manifestação do Senhor “)tem sua origem na Igreja do Oriente. Nasceu contemporaneamente como resposta à celebração solar pagã substituída pela festa cristã.
A palavra Epifania significa a manifestação de Jesus que se dá a conhecer a todos os homens de todas as raças e nações. Essa manifestação de Jesus se dá em três acontecimentos: A epifania dos Reis Magos (Mt 2, 1-12); a de São João Batista no rio Jordão e a epifania de Jesus a seus discípulos no início de sua vida pública.
A palavra Epifania significa a manifestação de Jesus que se dá a conhecer a todos os homens de todas as raças e nações. Essa manifestação de Jesus se dá em três acontecimentos: A epifania dos Reis Magos (Mt 2, 1-12); a de São João Batista no rio Jordão e a epifania de Jesus a seus discípulos no início de sua vida pública.
A que mais celebramos é a epifania dos Reis Magos, no dia 06 de janeiro de cada ano (no Brasil a Solenidade é transferida para o Domingo mais próximo do dia 6 de janeiro).A festa da epifania tem sua origem na Igreja do Oriente. Nasceu contemporaneamente como resposta à celebração solar pagã substituída pela festa cristã.
É uma festa um pouco posterior à do Natal. Enquanto no Oriente a epifania é a festa da Encarnação, no Ocidente se celebra com esta festa a revelação de Jesus ao mundo pagão através da adoração dos Reis Magos (Mt 2 1-12), como símbolo do reconhecimento do mundo pagão de que Cristo é o salvador de toda a humanidade.
De acordo com a tradição da Igreja do
De acordo com a tradição da Igreja do
século I, estes magos são como homens poderosos e sábios, possivelmente reis de nações do leste do Mediterrâneo, homens que
por sua cultura e espiritualidade cultivavam seu conhecimento do homem e da natureza esforçando-se especialmente para manter um contato com Deus.
Da passagem bíblica sabemos que são magos, que vieram do Oriente e que como presente trouxeram incenso, ouro e mirra. A tradição dos primeiros séculos nos diz que foram três reis sábios: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano de 474 d.C. seus restos estiveram na Constantinopla, a capital cristã mais importante no Oriente; em seguida foram trasladados para a catedral de Milão (Itália) e em 1164 foram trasladados para a cidade de Colônia (Alemanha), onde permanecem até nossos dias.
A liturgia da Epifania do Senhor fala da luz de Cristo que se acendeu na Noite Santa: “Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor…” (Is 60,1).
A mesma luz que conduziu os pastores à gruta de Belém indica o caminho, no dia da epifania, aos Magos que vieram do Oriente para adorar o Rei dos Judeus, e brilha para todos os homens e povos que aspiram a encontrar Deus. Na nossa busca espiritual, nós dispomos naturalmente de uma luz que nos guia: é a razão, graças à qual mesmo tateando podemos orientar-nos (cf. Act 17, 27), para o seu Criador.
Mas dado que é fácil perder o caminho, Deus mesmo nos veio em socorro com a luz da revelação, que alcançou a sua plenitude na encarnação do Verbo, eterna Palavra de verdade. A epifania celebra o aparecimento desta Luz divina no mundo, com a qual Deus Se encontrou com a fraca chama da razão humana.
By Mauro do Coral
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