sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SANTA INÊS, Virgem e Mártir

Virgem e mártir do século III e de família nobre e rica, a medida que crescia-se tornava uma linda donzela de sedutora beleza. 
Seus cabelos vermelhos e longos acendia os desejos dos jovens romanos. Mas ela, havia prometido castidade perpétua e sofreu várias tentativas de violações, sempre orando a Jesus para protegê-la.
Assim, o primeiro homem que a quis violar foi cegado por um raio de luz. 
Santa Inês o perdoou e ele pode ver de novo. 
Foi então denunciada como sendo cristã. 
Prenderam-na e a torturam para que ela oferecesse sacrifícios aos deuses romanos e como ela recusasse, levaram-na para um bordel, mas o homem que tentou violentá-la foi morto por um raio de luz (este bordel ainda existe, com uma inscrição do Papa Damasus I)
O bordel ficava debaixo do arco onde é hoje a Praça Navona. 
O arco forma a cripta da Igreja de Santa Agnes em Agone. 
Foi acesa uma fogueira para ela ser queimada, e quando colocada na pira ela orou e o fogo milagrosamente se extinguiu. Colocada para ser desmembrada por cavalos, os seus punhos eram muito pequeninos e não havia grilhões de ferros para ela. 
Tentaram amarrá-la com correntes mas estas escorregavam em seu corpo ou simplesmente arrebentavam. Finalmente foi decapitada com espada. 
Por causa da influência de sua família, seu corpo não foi atirado no rio (como era costume) e foi enterrado no cemitério da família. Hoje forma a catacumba de Santa Inês ao lado da igreja dedicada a ela, na Via Nomentana.
Vários milagres foram reportados em sua tumba e creditados à sua intercessão, e sua fama se espalhou rapidamente.
Quando o Imperador Constantino quis ter sua filha batizada, ele o fez perto do local da igreja de Santa Inês fora dos muros, que foi erigida por ele sobre sua tumba. 
Em 382 o Papa Damasus I, que foi o primeiro a chamar Roma de "Sé Apostólica", restaurou a igreja de Santa Inês. Durante o reinado do Papa Paulo V as relíquias de Santa Inês foram encontradas no santuário da igreja.
Agnes significa, em grego, casta; e em latim, ovelha. Talvez por isto na arte litúrgica da Igreja ela é representada sempre segurando uma ovelha. 
Na sua festa, uma ou duas ovelhas são abençoados na sua igreja em Roma e de sua lã se faz alguns "palliuns" (duas tiras de lã branca) que o Papa confere aos Arcebispos como símbolo de sua jurisdição.
Ela é mencionada na Primeira Prece Eucarística. Segundo a tradição, Santa Inês ajuda a encontrar um noivo para um feliz casamento. É padroeira da pureza e da castidade, e é invocada na proteção da castidade. 
Todo ano no dia 21 de janeiro é realizado na Basílica de Santa Inês, fora dos muros do Vaticano uma missa solene, onde dois cordeirinhos brancos ornados de flores e fitas são levados pra o celebrante benzer são levados ao Papa.

By Mauro do Coral

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