Jesus é levado por seus pais, José e Maria ao templo para ser apresentado conforme o a Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.
Quando chegaram ao templo levaram Jesus a um homem chamado Simeão, justo e piedoso esperava a consolação do povo de Israel. Pelo Espírito Santo foi-lhe revelado que não morreria sem antes ver o Salvador que viria de Deus. Quando Simeão viu o menino, tomou-o nos braços e bendisse a Deus.
Agora Senhor, deixa teu servo ir em paz, pois meus olhos viram a salvação que preparastes para os povos:, luz para as nações e glória do teu povo Israel.
Simeão os abençoou e disse a Maria: “Este menino será a causa da queda e do reerguimento para muitos em Israel. Ele será sinal de contradição, serão revelados os pensamentos de muitos corações, quanto a Ti Maria, uma espada transpassará seu coração!”
Embora esta festa de 2 de fevereiro caia fora do tempo de natal, é parte integrante do relato de natal. É uma faísca do natal, é uma epifania do quadragésimo dia. Natal, epifania, apresentação do Senhor são três painéis de um tríptico litúrgico.
É uma festa antiqüíssima de origem oriental. A Igreja de Jerusalém já a celebrava no século IV. Era celebrada aos quarenta dias da festa da epifania, em 14 de fevereiro. A peregrina Eteria, que conta isto em seu famoso diário, acrescenta o interessante comentário de que se "celebrava com a maior alegria, como se fosse páscoa"'. De Jerusalém, a festa se propagou para outas igrejas do Oriente e do Ocidente. No século VII, se não antes, havia sido introduzida em Roma. A procissão com velas se associou a esta festa. A Igreja romana celebrava a festa quarenta dias depois do natal. Entre as igrejas orientais esta festa era conhecida como "A festa do Encontro" (em grego, Hypapante), nome muito significativo e expressivo, que destaca um aspecto fundamental da festa: o encontro do Ungido de Deus com seu povo.
São Lucas narra o fato no capítulo 2 de seu evangelho.
Obedecendo à lei mosaica, os pais de Jesus o levaram ao templo quarenta dias depois de seu nascimento para apresentá-lo ao Senhor e fazer uma oferenda por ele. No calendário romano, revisado em 1969, o nome foi mudado para "A Apresentação do Senhor". Esta é uma indicação mais verdadeira da natureza e do objeto da festa. Entretanto, isso não quer dizer que subestimemos o papel importantíssimo de Maria nos acontecimentos que celebramos. Os mistérios de Cristo e de sua mãe estão estreitamente ligados, de maneira que nos encontramos aqui com uma espécie de celebração dupla, uma festa de Cristo e de Maria. A bênção das velas antes da missa e a procissão com as velas acesas são características chocantes da celebração atual. O missal romano manteve estes costumes, oferecendo duas formas alternativas de procissão. é adequado que, neste dia, ao escutar o cântico de Simeão no evangelho (Lc 2,22-40), aclamemos a Cristo como "luz para iluminar às nações e para dar glória a teu povo, Israel".
By Mauro do Coral
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